O Encontro Nacional dos Coordenadores das Pastorais, Organismos, Regionais, Bispos da Comissão Episcopal para a Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), termina nesta terça-feira, 9. Teve início ontem, 8, no Centro Cultural de Brasília (CCB) com o objetivo de estudar a sua missão, para os próximos quatro anos, à luz das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) aprovadas na última Assembleia Geral da CNBB, em maio passado.
O bispo de Roraima, dom Roque Paloschi, apontou o papel das novas DGAE para o desenvolvimento da caminhada das Pastorais Sociais até 2015. “As novas Diretrizes são o caminho, a direção. As ações pastorais das Pastorais Sociais têm um caminho que é Jesus e as DGAE são fruto do clamor das comunidades, da Igreja no Brasil inteiro e fruto de um processo onde as Pastorais Sociais não estão fora das comunidades e da ação da Igreja, elas revelam o rosto amoroso de Deus através da solicitude e da solidariedade junto aos pequenos deste país”, afirmou.
Dom Roque enfatizou a importância desse aspecto. “O encontro acontece para que tenhamos clareza da caminhada da Comissão. Precisamos entender, nessa nova caminhada, que as Pastorais Sociais devem encorajar todos os nossos irmãos e irmãs, sejam eles religiosos, padres, bispos, além de um número incontável de homens e mulheres, cristãos que se dedicam de corpo e alma à promoção e defesa da vida dos pobres”, disse dom Roque.
Durante o encontro foi apresentada também a nova direção da Comissão, que conta com o presidente, bispo de Ipameri (GO), dom Guilherme Werlang, que sucedeu a dom Pedro Luiz Stringhini, e o novo assessor, padre Ari Antônio dos Reis, que sucedeu irmã Delci Franzen. Os representantes das Pastorais Sociais partilharam também as expectativas para os próximos anos de caminhada da Comissão.

O assessor da Comissão, padre Ari dos Reis, completou destacando que o foco do encontro foi “dialogar e avaliar como as Pastorais Sociais poderão trabalhar para que as novas DGAE possam cumprir seu papel no período de quatro anos”. Segundo ele, o encontro foi marcado por esse estudo que “visa estreitar os laços do novo documento com a missão das Pastorais Sociais”.
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