“A ideia é que cada um retorne para o trabalho em suas comunidades, movimentos, dioceses e congregações, com ânimo renovado e mais articulados, já que aqui temos também a perspectiva de fortalecer a nossa integração em rede, trocando experiências”, explica o secretário-executivo da CBJP, Pedro Gontijo.
Na abertura do encontro, foi realizado um momento de resgate da mística sobre a tradição e o papel do leigo na Igreja, inspirado especialmente pela herança do Concílio Vaticano II, como explica Pedro. “Percebemos que a Igreja tem que ser fermento na massa, sal da terra, e a gente tem que olhar o mundo com um olhar mais positivo, na perspectiva da missão, da Igreja como Povo de Deus, que participa. Resgatar o Concílio é trazer toda esta vibração para a Igreja no mundo inteiro”.
Os participantes acompanharam na tarde e noite da quarta-feira uma análise da conjuntura social e eclesial, e realizaram discussões em grupo. Na quinta-feira, foi a vez de ouvir o comunicado das comissões sobre o trabalho realizado, a fim de montar um painel sobre as ações das Comissões pelo país.
“Nossas Comissões tem um histórico de luta contra a corrupção eleitoral, e vamos avaliar a nossa articulação neste momento”, afirma Pedro, recordando a conquista da Lei da Ficha Limpa. “Este é o primeiro ano de uma efetiva aplicação desta lei, portanto um momento importante de avaliar tudo isso também na perspectiva das nossas comunidades”.
Na quinta-feira, houve a discussão do tema da 5ª Semana Social Brasileira, organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz da CNBB. “A principal missão das nossas Comissões é promover a participação: nós, como Igreja, como leigos, devemos participar dos processos de acompanhamento, de gestão do Estado, do Legislativo e do Judiciário”, recorda o secretário da CBJP.
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